lamentos de um velhinho aborrecido
"De ti eu fiz tudo
De teus cabelos eu fiz uma música
De teus olhos eu fiz um lamento
De teus braços eu fiz um suspiro
Assim tímido e pequenino
Qual mão quente e amiga que afaga
E acaricia
Assim como a vida.
Tu que me olhas de longe
Experimente chegar mais perto e olhar o que tenho
Experimente entrar na minha vida
Venha então como quem não quer nada
Como meus discos de vinil que começam a mofar
Me mostre que não sou um velho otário
Olhos meus dedos e não reconheço meus anos
Lembro-me de há muito tempo
Rapaz aflito perseguia vida
Experimentava tudo e não ligava pra ladainha
Pra mesma ladainha
Coisa de velhas caquéticas
Que dançavam a polca numa Paris inventada
Na eterna década de 70 do século passado.
Hoje ouço tais canções
E tenho ereções.
Alguém aflito venha
Pois mofarei como meus discos de vinil"
Rio de Janeiro, 1965.
De teus cabelos eu fiz uma música
De teus olhos eu fiz um lamento
De teus braços eu fiz um suspiro
Assim tímido e pequenino
Qual mão quente e amiga que afaga
E acaricia
Assim como a vida.
Tu que me olhas de longe
Experimente chegar mais perto e olhar o que tenho
Experimente entrar na minha vida
Venha então como quem não quer nada
Como meus discos de vinil que começam a mofar
Me mostre que não sou um velho otário
Olhos meus dedos e não reconheço meus anos
Lembro-me de há muito tempo
Rapaz aflito perseguia vida
Experimentava tudo e não ligava pra ladainha
Pra mesma ladainha
Coisa de velhas caquéticas
Que dançavam a polca numa Paris inventada
Na eterna década de 70 do século passado.
Hoje ouço tais canções
E tenho ereções.
Alguém aflito venha
Pois mofarei como meus discos de vinil"
Rio de Janeiro, 1965.