Bruma de reis natos
Na inefável parede branca
Lançam-se os reis desesperados
Com o amor o sangue estanca
Dos pinhões já desencarnados
Reis natos? O "o" virou "a". Notas?
A culpa realmente não foi minha
É a neblina que confunde tudo
Do sotão escuro às densas matas
Bem disfarçado. Embaralhado, viu?
Do rei que nunca será vil
Só porque um dia disse:
-Prenda-o. Dê a ele minha moral
Jogue-o na masmorra medieval
Mas morra no maior silêncio total
(Eu mesmo, 28/08/2005)
Lançam-se os reis desesperados
Com o amor o sangue estanca
Dos pinhões já desencarnados
Reis natos? O "o" virou "a". Notas?
A culpa realmente não foi minha
É a neblina que confunde tudo
Do sotão escuro às densas matas
Bem disfarçado. Embaralhado, viu?
Do rei que nunca será vil
Só porque um dia disse:
-Prenda-o. Dê a ele minha moral
Jogue-o na masmorra medieval
Mas morra no maior silêncio total
(Eu mesmo, 28/08/2005)
