Friday, October 28, 2005

EU FALO MERMO

VAI TE FUDER
VAI PRA PUTA QUE PARIU
VAI PRO CARALHO
ESCROTICE


VOU XINGAR MERMO
VOU DIZER
PORRA, QUE CULPA ESSAS PALAVRAS TÊM?

UM BANDO DE PRECONCEITUOSOS MERDA, DEIXE-AS EM PAZ

E SE A ESCROTICE ME DISSE QUE DISSE QUE SE VOCE VISSE...
SE VOCE VISSE, MERMÃO.
SE VOCE VISSE
MERMÃO
NUM TO DE BRINCADEIRA NÃO
NUM TO NÃO

Friday, October 21, 2005

A minha dor de hoje

Hoje eu já não sou o que fui,
mas sinto uma pequena vontade
de voltar a ser o que era,
mesmo que hoje anulei minha ânsia.
A crença de antigamente era mais viva.
Eu era mais viva,
talvez por isso eu mais sofria,
eu chorava com mais vontade,
com mais surpresa,
com menos angústia.

Hoje choro por não ter por quê chorar,
pela angústia de não ser,
pelo tédio de não viver.

Sobrevivo com a alma anestesiada,
pois sem isso já teria morrido de dor...

A minha dor de hoje não é vertiginosa
como a de ontem,
dá-se um jeito de arredondar,
pois minha dor é a dor de não
poder sentir dor,
e aquela dor era a dor de sentir
o que havia na terra,
hoje sinto apenas o que
(não) tenho na alma.

Amo porque sinto talvez um porquê da terra.
Não amo porque não quero sentir a ardência
que esta terra provoca.

Talvez por ser a mais corajosa me libertei
desta prisão que é o mundo...
acabei sufocando no universo sem ar, infinito.
E como sou e me origino da terra,
aqui também morro,
e morro mais rápido,
esta prisão é mais eficaz.

Talvez por ser a mais covarde fugi
deste desafio que é viver sabendo
do absurdo deste verbo...
acabei enjaulada pelo substantivo abstrato
consciência...

Saturday, October 15, 2005

O Filósofo que me Restou

É preciso distanciar-se de si,
para expressar o real me,
se pôr por fora do eu,
para dizer o que é seu.

o Universal não se atinge de dentro para dentro,
na esperança de talvez atingir o fora,
é de fora para fora, mas ciente do dentro,
poesia é arte, é expressão inteligível,
não no plano consciente, mas no plano espiritual,
é ser racional no universo irracional,
é ser irracional no universo racional,
poesia não é tiro ao alvo,
em que a mira é estanque,
indiferente ao ataque,
poesia são duas imãs,
pólo norte a razão,
pólo sul o subjetivo,
dois opostos que se atraem,
na tentativa de se comunicar,
e se identificar,
as palavras são o campo,
e o poeta é a caneta,
é a Força fora do livro,
a Força criadora, Deus deste Universo,
de fora para dentro do papel,
de fora para dentro do leitor,
de fora para dentro da expressão,
a expressão externalizada na poesia,
a poesia fator externo para atingir o interno,
é o cíclo da arte, o cíclo da vida.

É preciso olhar para si,
como outro alguém,
julgar-se sem tomar lados,
para assim atingir todo o além.

Sunday, October 09, 2005

ME NINA MENINA!

EU ME NINO
ELA ME NINA
ELE ME NINA?
QUEM ME NINA?
TODO MUNDO MENINA

TU ME NINAS?
CADÊ ELAS?
TU TEM VOZ
VOZ MENINAIS NO BANANAL?
SERIA ATÉ BANAL (O BACANAL NA CABANA)
NINANDO NANDO. MINANDO E DOMINANDO.
MAS EU ME NINAREI?
OU JÁ ME NINEI?
MENINA E MENINA
EU E TU

.....dando pra nando menina

***COMI-TE NA CABANA BACANA SACANA SÓ NESSA CANA SOCANA NA CAMA
***COMITÊ DAS NINAÇÕES...

(ACABOU-SE O TEU CABAÇO)