Sunday, May 21, 2006

Poemão Ruinzão

Querido amor que de mim é dono
Queira a dor que assim abono
Da minha mente que cala e consente
E olha para o algoz como um demente

Eu sempre quis te cantar os versos
Que prometi propagar antes de sair do ovo
Mas vi que são múltiplos universos
A reinventarem e condecorarem o novo

Se tu és esperto, percebes e foges
Enfia os segredos nas duas nozes
Porque já é natal e faz calor

Então amor?! Não é você a dor? A flor?
Que a gente repara de súbito relance
No olhar de um eloqüente romance